O consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Estudo realizado pelo neurocientista Peter Thanos, dos Estados Unidos, se apoiou em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel da genética nos danos cerebrais provocados pelo consumo excessivo de álcool e apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento do alcoolismo.

As imagens de ressonância magnética obtidas no estudo do médico norte-americano mostram que os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de receptor de dopamina D2.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo anual per capita de álcool aumentou 43,5% no Brasil nos últimos dez anos, superando a média internacional – que é de 6,4 litros. Entre 2006 e 2016, o consumo médio de álcool ingerido por brasileiros a partir de 15 anos de idade saltou de 6,2 para 8,9 litros ao ano.

A entidade também revelou que 3,3 milhões de pessoas morrem todos os anos como consequência do consumo excessivo de álcool (5,9% de todas as mortes no mundo). No grupo das pessoas entre 20 e 39 anos, 25% das mortes têm uma relação estreita com o álcool – que também é responsável, direta ou indiretamente, por mais de 200 tipos de doenças.

Fonte: Terra Notícias 

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